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terça-feira, 31 de agosto de 2010


A sensação é de como se minhas pernas começassem a quebrar. Eu já estou andando por aqui (é, nesse lugar onde eu não sei exatamente onde fica) há muito tempo. Meus pulmões, eles começam a doer; mesmo assim eu continuo.
Eu estou sufocada em minhas palavras; como se tivesse uma corda em volta do meu pescoço. Eu não consigo acreditar que cheguei a esse ponto, e o pior é que nem sei como.
Eu não vou desistir de você, e essas cicatrizes não vão nos separar. Eu só quero te salvar de você mesmo.
Eu não vou voltar para casa esta noite porque, meu amor, eu tenho medo, acredite, eu tenho medo.
Este barco esta afundando. Há esperança para nós? Vamos ser capazes de sair vivos desse colapso? Feche seus olhos. Não há nada que possamos fazer. Parece que enfim, estou presa no meu próprio pesadelo.
Estou tentando adormecer a minha dor com garrafas de álcool e comprimidos fortes que me fazem perder metade da minha memória; e só te peço que não repare em minhas mãos tremulas, que não têm nada além de um vazio para segurar.
É como se eu não me aguentasse sob a porra dos meus pés.

Eu não vou desistir de você, e essas cicatrizes não vão nos separar.
// Por isso não desista de mim.

domingo, 29 de agosto de 2010

Dad...

- i hope to find ur way again, n' sorry about the time lost without u.

<3

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

- your unnecessary answer.


É, eu sinto falta também. E eu também achei que não ia sentir. Mas, fazer o que?
Sei la, seu orgulho morreu primeiro, que bom.
As coisas que você diz sentir falta, eu sinto mais. E me perdoe, mais eu estou com muito medo de voltar atrás.
É, o orgão vital, (que a maioria chama de coração, mais eu chamo de 'lugar secreto-exposto à feridas'), que eu também pensava servir apenas pra bombear sangue, está pulsando cada vez mais lento aqui dentro de mim. Deve ser por sua causa, ou sei la. Tenho mais problemas além de 'você' e muitas outras coisas boas, das quais posso tirar um lindo sorriso desse meu rosto; e eu prefiro, não quero mais chorar.
É, realmente é bem fácil você conseguir uma coisa, mais o dificil mesmo é mante-la em suas mãos.

//Tudo que eu amo desaparece, mais eu me acostumo; Já que eu sei que um dia eu é quem vou aprender a manter tudo o que me faz bem, perto de mim.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

- desencanto.


Eu faço versos como quem chora.

De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora.
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... Remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.

E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.

- Eu faço versos como quem morre.

Teresópolis, 1912/ Bandeira, Manuel/ Livro: Antologia Poética.

domingo, 22 de agosto de 2010

this is a kind of text that you no need read.


Eu estou me sentindo mais vazia do que o ar. Cheguei até a pensar que ele até pode ser mais cheio do que eu, afinal, é o ar, e sem ele nós não vivemos.
Se pelo menos alguém não vivesse sem mim, já estava bom; eu me sentiria mais confortável.
Em saber que essa história vai começar de novo, e eu já sei o final, me dá ânsia, e sinto nojo de mim.
Deve ser por isso que não paro de vomitar. A anfetamina não tem nada haver com isso.
Sinto-me na inutilidade de conseguir viver sem ter algum objetivo pra viver, ou algo melhor pra pensar do que 'é, eu já fui mais viva; agora sou isso'. Eu sei lá, cadê a vontade, sabe?
Eu queria que eu mesma soubesse: quando eu me sinto assim, os pensamentos começam a escorregar mais dentro de mim. E eu sei que eu sou repetitiva mais eu só quero que isso se mantenha em minha mente.
Talvez pensar em um fim pra isso tudo, seja a saída; Mas, eu já pensei tantas vezes nisso, que me dá nostalgia. Sei lá, sabe?
Eu não quero me culpar por algo que eu sinto e que eu sei que pode ser, e já foi real. Por algo que eu mesmo faço me fazer mal. Eu não quero ser culpada da morte da minha alma (de novo). Eu não quero.
Eu estou com falta de ar, eu acho. E perdendo a visão de tudo; logo agora que eu sei que mais pra frente há um precipício; e ele não é pequeno.
Talvez agora eu não tente me segurar em algum galho alheio numa queda sem fim; Agora eu vou, e me jogo e com os braços abertos e com os olhos fechados pra tentar não ver o que me cega.

// E eu repito: eu não quero ver, eu não quero. E eu sei, isso chegou muito longe; eu não consigo mais controlar.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Meu corpo pede por algo a mais do que somente um dia corrido e cansativo. Minhas mãos estão tremendo, e sinceramente?! Eu nem sei porque. E se sei, essa resposta está escondida nos milhares de pensamentos que escorregam na minha mente agora, e eu não sei completar nem metade deles, já que passam tão rápido, e tão incompletos, e tão...

/ espero que isso que eu estou sentindo agora e não sei explicar tenha algum objetivo, já que me incomoda tanto.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Mundos estão dando voltas.
Não há nenhum sinal de abrandamento, nem de cores, nem de mim mesma aqui; apenas respiro. As pessoas mudam e promessas são quebradas. Nuvens podem se mover e os céus estão abertos. Apenas não me esqueço de respirar... Não me esqueço.


E só existe um pensamento ecoando em mim agora: 'tá tão frio, né? não, não lá fora. aqui dentro mesmo.'

domingo, 15 de agosto de 2010

weakness

Você é realmente minha fraqueza.
Mas, que fraqueza é essa que eu mesma mato e revivo todos os dias aqui dentro de mim?
Sei la. No final tudo é a mesma coisa.
// Um dia você mata essa fraqueza com a intenção de dar vida à ela depois da sua crise de abstinência, mas, daí esse sentimento morre de vez, e, com ele essa fraqueza; e você consegue viver sem isso, já que isso realmente não existe mais.
- É assim mesmo, fraqueza demais mata.

um início morto de um dia morto.


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Ultimamente eu ando com medo. Muito medo de algo que eu sei que nem vai me afetar; de algo que ainda eu não sei o porque; de algo que ainda nem sei o que é.
Ultimamente eu tenho percebido que eu não consigo fazer mais nada além de escutar essa música chata, que não me trás absolutamente nenhuma lembrança. E, se trás, não são boas.
Ultimamente, eu ando sentindo muito frio. Eu tenho alergias a blusas de lã, sabe? Mas, elas com essas listras pretas e brancas e com cores mortas (porém, reais), fazem eu me sentir mais aquecida do que os poucos (e talvez, sinceros) abraços que eu tenho recebido por aí.
O frio que eu sinto talvez me lembre você, e talvez seja por isso que eu gosto tanto dele.
Mas, ao mesmo tempo, eu me sinto tão vazia... Tão longe de mim mesma.
Talvez a alergia, o frio, a musica, e as coisas que eu começo a escrever e não paro mais, me levem pra um lugar bem lá dentro de mim, tão delicado, que até eu mesma tenho que manter uma certa distância.

// E agora vem o pensamento que não para de escorregar dentro de mim: como me distanciar de mim mesma... Como?

-amor?
#oi!
-vai fazer muito frio hoje?
#depende, vais ficar tão longe hoje?

- texto e foto pela linda da Deborah Delancy :*

-alô.
#oi amor..
-que foi que houve?
#nada
-que foi que não houve?
#ah..nada..
-você ligou atoa então? *risos*
#queria pedir uma coisa
-o que?
#que você viesse pra cá agora, trouxesse chuva, cobertor, café, sofá, e uma comédia romantica clichê.
-será que cabe na mochila?


#então traz só você...

- texto e foto pela linda da Deborah Delancy :*

segunda-feira, 9 de agosto de 2010


Em nosso primeiro encontro eu nunca senti algo tão forte... E de repente, você foi embora, eu não soube como seguir. Eu me sinto tão vazia e oca.
E eu nunca me entregarei para outra pessoa como me entreguei para você... Você nem mesmo reconhece a forma como me magoou, não é? Você é a razão pela qual estou pensando em não fumar mais estes cigarros. Acho que é isso que ganho pelo pensamento ilusório, nunca deveria ter te deixado entrar pela minha porta...
Da próxima vez que você quiser ir embora, eu simplesmente deveria deixar você ir, porque agora estou me acostumando à sangrar;
Droga, não é uma loucura quando você está completamente apaixonada? Você faz qualquer coisa por quem ama... E sempre que ele precisasse de você, você estaria lá, é como se fosse sua droga favorita.
O único problema é que você estava me usando, de um modo diferente de como eu estava te usando... E eu acho que preciso me livrar de você, e vai ser como num centro de reabilitação.
E querido, você é a minha doença.

Rehab, modificada

sexta-feira, 6 de agosto de 2010


Seria egoísmo da minha parte te querer só pra mim mesmo não te amando da forma que você merece?
Seria mesmo inconveniente que voltássemos a sermos um, mesmo com a diferença entre nossos sentimentos e os problemas que eu insisto em ter?
Será que eu realmente consigo te olhar, e não pensar na merda da frase que é verdadeira e sempre me vem na cabeça ''ele ainda é meu, está no olhar dele.''?
Será que eu sou tão egoista a ponto de não querer uma coisa que já é minha, que sofre por mim, todos os dias, assim como eu sofro por outro alguém, e mesmo assim nega-la todos os dias com um sorriso grande e falso ao extremo nessa minha cara?

-É dona Iris, parece que dessa vez você vê o que o seu objetivo realmente sente por você. Você é o objetivo de outra pessoa agora, e, agora talvez possa ver o quão mal é ser algo que você nunca desejou à ninguém. E infelizmente, ver essa 'imagem' todo dia num espelho que reflete felicidade, mas, que seu verdadeiro lado, chora e sangra te machuca cada vez mais, e você também sangra e também chora... E sim, é por você, pelos seus erros, e não pelas coisas que você acha que não fez certo.
Dona Iris, Dona Iris...
Onde você foi parar? Talvez não tenha visto que sua vida não é uma mentira antes de fazer uma merda atrás da outra, e só percebeu agora, nesse momento onde todas as suas merdas mentirosas viraram rotinas verdadeiras.
Eu falei, eu falei. - você que não me ouviu. -
E eu sei que você não está nem um pouco preocupada com as pessoas que irão ler esse texto e pensar que 'merda' é uma palavra muito forte. Você sabe, e sabe mesmo que forte é apelido carinhoso para o que você sente agora....
É Dona Iris! As coisas mudam. (:

-Ok, consciência, agora você já pode parar de falar.

//É.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010


Eu tenho um segredo, e ele está na ponta da língua, e está atrás dos meus pulmões. E eu vou guardá-lo. Porque eu sei que é algo você não sabe.
Ficar em silêncio: me corrói. E o silêncio se alimenta de mim como um câncer, e esta minha culpa poderia preencher um oceano.
Agora se eu cair e fracassar, eu vou sofrer abstinência, e eu sei que tudo o que eu iria saber fazer seria realmente isso: cair e fracassar.
Mas, a única coisa que eu realmente sei: eu não consigo dormir à noite e é por você. Estou acabada e respirando arrependida.
Eu posso parecer feliz, mas honestamente querido, a única forma de eu realmente sorrir é se você me cortar de orelha-a-orelha, e assim forçadamente sorrirei.

// Todos carregamos essas coisas dentro de nós que ninguém mais pode ver. Elas nos seguram como âncoras e nos afogam no mar.
- mesmo que eu me afogue, eu ainda saberei de uma coisa que você nunca irá saber -

domingo, 1 de agosto de 2010


Tudo o que eu devia falar, não falei. Mesmo assim, você sempre me ouviu. Todas as respostas que eu nunca falei... Tanto faz, eu sempre desisti!
Tanta ignorância que me fez parar. Nada vai mudar enquanto eu não mudar (e eu sei).
Tentei não te olhar pelo menos uma vez, pra enxergar meu mundo além de você.
E a vida não é só o meu mundinho, sabe? E eu não preciso mais continuar sozinha... Mas enquanto eu não acreditar, que nada muda enquanto eu não mudar...
{...}
Bom, até mais, foi bom te conhecer.

// E eu já cansei de tentar ser igual a voce, de sempre fazer tudo igual.
Você sabe que quando eu sorri, o meu mundo estava tão mal... Mas, eu prefiro crer numa mentira e me enganar.
É, foi bom te conhecer.
Sem mais.