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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Em 2013 segue a lista:

Vou precisar mais de você do que você de mim; por isso, te peço compreensão. Vou precisar mais do teu carinho do que você do meu; por isso, te peço paciência. Vou precisar mais da tua atenção do que você da minha; por isso, te peço calma. Vou precisar mais dos teus braços do que você dos meus; por isso, te peço abrigo. Vou precisar mais do teu corpo do que você do meu; por isso, te peço desejo. Vou precisar mais da tua boca do que você da minha; por isso, te peço vontade. Vou precisar mais do teu amor do que você do meu; por isso, te peço: você.


domingo, 2 de dezembro de 2012

"Meu futuro não me assusta e nem faz correr pra desprender o nó que me amarra a garganta e traz o vazio de viver só".

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Vem dormir comigo.
Não faremos amor. Ele nos fará.

– Cortazar.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012


Qualquer amor: cura e magoa.
Qualquer boca: cala e ecoa. 
Grita e gargalha. Suplica. Conforta.


Mas, nada importa. Se o "amar" engana, se o engodo impera.



O ódio e o gostar se irmanam. Moram na mesma casa. Dormem na mesma cama. Dois tipos sanguíneos. Não correm na mesma veia, mas se misturam na mesma vala.



– Algum sábio por ai.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012


Descobri uma abstinência enorme de você.
Dois copos cada um: um cheio de nada, e o outro cheio de sonhos.
Você com seus sonhos de crescer na vida, e eu com os meus de apenas "conseguir" ser alguém (nem que seja só pra você), quem sabe um dia. O meu copo de nada, ultimamente, vem sendo enchido pela vontade de você. De te sentir, e colocar suas mãos sob meu corpo (e simplesmente, te deixar fazer o que quiser com elas). 
Desejo. Acho que é esse o nome.
Me traga o seu copo de nada e deixe-me enche-lo. Quero que sintas o desespero que eu sinto por você, por seus beijos não dados em minha boca, e pelos abraços calorosos que não ganhei de ti. Quero que bebas felicidade, e transpire o que eu te fizer sentir.
Abstinência profunda de algo que eu nunca tive.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

"Falar com ele era como agitar as mãos para espantar uma nuvem de vespas. Não adiantava nada e doía, mesmo assim não conseguia parar."

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

I'll bite you


"[...] Eu acho que você está muito perfeito. [...] Porque realmente gosto de suas palavras, e eu realmente gostaria de você (e delas) por perto. Isso é só na minha cabeça, e isso é só na minha própria boca. Mas se você quiser, eu vou cuspi-las de volta para sua boca. E, para dizer a verdade, eu gostaria de mantê-lo aqui comigo e morder todo o seu corpo, e arranhar toda sua costa."


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Bonnança.



Alma cheia. Mesmo em partes, com a mente vazia.
Havia algumas promessas que eu nem sabia que existiam em mim, e quebrei. E já te disse? Na primeira noite eu não dormi. Fiquei imaginando como alguém poderia me fazer tão bem sem ao menos me olhar nos olhos. E embora estivéssemos longe, foi essa sensação que senti: olhos nos olhos. Sem olhar. 
Lembro-me que ousei a imaginar a intensidade do seu abraço, e a velocidade de sua respiração quando me olhasse nos olhos, algum dia, por acaso. Posso dizer que hoje, até consigo dormir, muito mais do que antes de te conhecer, e mais ainda do que no dia em que falei contigo pela primeira vez. Tenho certeza que deve ser esses contratempos de calma que agora você me proporciona. Mesmo assim, na maior parte das minhas noites ''bem'' dormidas, eu acordo no desespero e com angústia. Ou as vezes até falando algumas palavras que escorregam sem querer do meu cérebro para a minha boca. Palavras entorpecentes, as quais eu não sei por qual culatra saem. Mas tudo isso, é um momento de insônia que logo passa. Ou é só por não te ter por perto mesmo. Ou coisa assim.
A respeito da promessa, é como se uma imensidão de canivetes caíssem do céu, e não me machucassem. Junto com eles, uma sede de saber como você está (mesmo as vezes, já sabendo) me consumisse e me engasgasse com a minha própria respiração. Essa promessa só existia por mim, e eu já não consigo existir. Não sem você. E assim, a promessa se foi. O objetivo? Era eu não me apegar. A nada. A ninguém. E hoje, tenho apego e carinho. A mim mesma, e agora à você. Mas à você do que a mim.
E sabe? Toda vez que amanhece, eu me sinto sozinha. Mesmo com a alma cheia. E penso que não poderíamos, de qualquer forma, ficar juntos. Não por mim. Não por você. Mas por min'alma, que creio que transbordará só pelo ato de suas mãos tocarem as minhas. E o destino já me avisou que se ao seu lado eu ficar, de alegria minha alma sucumbirá. Pois meu corpo é muito pequeno para tal sentimento. É muito pequeno para tamanha força de seu olhar.
Das vezes em que consigo fechar os olhos e respirar, elas são todas por sua culpa. Então eu sinto o ar sair sem dificuldade dos meus pulmões, mesmo sempre estando com a fumaça de um cigarro caro correndo dentro de mim. É como se eu estivesse pagando para morrer. Eu também comecei a preferir a viver só nesses momentos, nos quais você se comunica comigo, mesmo que por pensamento. E se eu pudesse, eu repousaria o resto das vezes em que tivesse que respirar longe de você, ou ficar sem ouvir tua voz. Me aqueces com suas palavras e bons tratos.
Pois é, quebrei aquela promessa. Destruí o mundo que tinha criado para tentar me proteger de mim mesma, de meus próprios pensamentos. Destruí esse mundo para deixar que em vez de uma dor profunda, suas palavras me revestissem, e enfim eu pudesse ao menos dormir tranquila. Pensei até em sequestrar-te por uns mil dias. Ou pra sempre mesmo. E achar algo bem confortável para encostar sua cabeça. Poderia até ser o meu colo. Sentar na beira de alguma praia que encontrássemos pelo nosso caminho, ou olhar bem no fundo dos seus olhos e implorar para que tudo ficasse laranja como o pôr-do-Sol. E eu enfim, pudesse deixar de escolher entre o dia intenso demais e a noite solitária, para escolher outras duas coisas: a claridade do seu abraço, e a ternura do seu olhar. Que tudo eternamente apenas entardecesse, e que nossas vidas pudessem se resumir à isso: A tarde infinita que conforta a mim e a ti.

domingo, 23 de setembro de 2012

Coloca as lentes do tempo e diz se o que viu não muda com o passar dos anos. Nossas lentes criam heróis e vilões e esquecem a maior parte dos fatos que antecedem e precedem o climax. 
Qual a cor dos meus olhos agora? No fim das contas eles querem ver o que menos importa. Os olhos correm atrás do vento mais do que as próprias pernas, mesmo sabendo que vamos passar um bom tempo sem nos ver ainda nos convidamos pra assistir um filme.
Me convida pra te assistir? Deixa eu ficar olhando minha mão descansar na sua, deixa eu ver seu sorriso se formar e caçoar. Deixa eu ficar olhando seus olhos piscarem e bagunçar seu cabelo e convencer do meu zelo.

                                                                                                – Deborah Delancy.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012


Não! Por amor de nós, não fales assim. Se continuas, vou cair diante de ti e revelar-te toda a minha covardia. O que pensas não é verdade. Não sou tão forte assim. Desfaleço, sim, desfaleço sempre que penso no tempo em que podia abandonar-me a ti.
Onde o tempo em que a água subia em meu coração, mal pronunciavam teu nome? Onde o tempo em que eu ouvia uma voz gritar 'Terra', dentro de mim, sempre que aparecias?
Desfaleço, sim, e sinto-me morrer de um covarde arrependimento. E se ainda me mantenho em pé é porque o ímpeto do amor me atira para frente. Mas se desapareceres, minha corrida parará e eu me deixarei vencer."

Albert Camus - Estado de Sítio.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

11 de Setembro. E uma incerteza tão grande no peito como 11 corações batendo dentro de mim.

sábado, 21 de abril de 2012

A noite foi longa, mesmo eu estando em casa cedo.
Comecei a me sentir estranha assim que cheguei, e reparei que não havia estrelas no céu. Eu não sei o que aconteceu, eu só sei que a falta que elas fazem no céu em dias nublados, me deixa triste.
Chorei muitas vezes hoje. Mesmo sem saber porque motivo.
Fumei demais, falei demais, e sorri menos.
Fiquei feliz por ver alguém que pôde me trazer de volta, a alegria e a vontade de realmente estar onde eu estava. De ser como a água... Que pode saciar minha sede, mesmo escapando por entre meus dedos. Fiquei feliz também por ver todo o brilho que eu desejava que estivesse em mim, exposto no os olhos e no sorriso de outra pessoa. É sempre bom saber que esse brilho existe.
Senti uma paz por saber que não é impossível. Senti a paz, e fiquei feliz por saber que ela não está morta, e que pode sim ser encontrada em sorrisos, e em olhares.
Queria ter tomado um porre. Algo que me fizesse feliz por algumas horas. Mas, pensando bem, essa felicidade, sempre acaba. E depois dói.
Não gosto da dor. Mas, por outro lado, fico feliz, por sentir alguma coisa, depois de tantos dias sem sentir nada.
É sempre assim. E comigo, particularmente, sempre vai ser.
Quero segurar o mundo com as mãos, mas sou tão pequena pra isso.
Chorei de mais hoje, e acho que foi por isso. Por perceber, que não consigo mais viver nesse meu mundo. E isso dói tanto.
Só não sei como mudar isso. Como voltar atrás e fazer tudo diferente. Deixar poucas coisas como estão, e fazer tudo mudar. Mesmo.
Com todas as minhas forças eu queria gritar agora que: sou fraca o suficiente pra desistir, e forte o suficiente pra começar de novo. Mas, eu não consigo. Talvez porque eu não seja nenhum das duas coisas. Ou não. E eu sei, que talvez, aquele brilho nos olhos, me acompanhe pra sempre. E com aquele sorriso, eu me senti tão bem...
Eu não sei o que realmente se passa. Mas são essas as coisas que estão escorregando na minha mente agora.
As estrelas que faltaram no céu, são as mesmas que faltam na minha vida. Eu me lembro de apenas uma estar brilhando. E eu demorei pra encontra-la no céu. Fiquei procurando um brilhinho lá em cima... Até eu achar. E eu acho que aqui em baixo, não vai ser diferente.
Tenho que achar algo, ou alguém que complete meu céu, ou algo desse tipo. Nada demais. Só pra eu me sentir bem mesmo. E não é no aspecto amoroso, ou algo assim. Até porque acho que isso não existe mais na minha vida.
E sim algo especial, que eu possa cuidar, e ao mesmo tempo, saber que eu estou protegida, e não mais chorar. Chorar pelo o que eu nem sei.
Esse algo vai ser tão raro pra mim...
Mesmo eu não sabendo o que é, eu sei que é. E justamente por isso, eu estou triste.
Meus olhos estão pesados de tanto chorar, e eu mal consigo olhar pra cima pra encontrar a tal estrela agora.

E eu sei que agora, eu não vou conseguir olhar ao meu redor pra saber o que me falta.
Eu nunca vou saber. Só vou saber que sempre vai faltar.
E sempre.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Me sentindo presa. Obrigada a fazer muitas coisas que eu não quero, que não me sinto bem. Acho que quero me esvaziar; De mim mesma. Só não sei como.
Os remédios não me permitem mais fumar, e o café altera meu humor, mesmo assim, eu já nem tenho tempo de sentar em uma simples mesa, observar as formigas do chão enquanto tomo uma xícara de café quente pra acalmar os nervos.
Meus dias foram preenchidos por 8 horas de aulas diárias, remédios infinitos, dores, e um cansaço contínuo por causa da anemia. O que mais me dói, é a saudade que sinto ao longo da semana. E quanto mais os dias passam, mais parece que isso vai durar.
E em fim a coisa que mais preenche meus dias: um esforço muito grande pra me alimentar certo, e um sono infinito e incompleto. Mas, deve ser pela exaustão de tudo isso. Ou só pelo cansaço natural que meu corpo vem sentindo.
O que me deixa feliz é que os calmantes pra dormir, já não fazem parte da minha rotina. Mas, em compensação, andei tendo pesadelos. É aí que o sono fica, mais a vontade de dormir não. Sinto saudade de quando isso era ao contrário.
Me afogo nos livros antes de dormir, nado por entre palavras, mas não consigo mais me expressar como antes. Acho que acumulo tudo em mim. Trancafio, escondo, e deixo restrito aqui dentro.
Não tenho nem tempo, e nem a vontade de escrever como antes, e parece que quando escrevo, não é mais a mesma coisa. Me dói.
Me dói mais a alma do que antigamente.
Me dói mais viver do que antigamente.
E esse antigamente nem faz muito tempo.
Será que a cada ano que passa essa dor de viver, e esse desânimo de fazer as coisas vai piorando?
O que eu tenho como recompensa, como o meu 'tesouro no fim do arco-íris', pelo menos em algumas horas dos meus fins de semanas, é um conforto no peito, e um sorriso no rosto. Só pelo fato de estar com quem eu amo. Me jogo nos braços dele, e fico ali, sorrindo, vendo pelo menos uma pequena parte da minha vida ser feliz. E enquanto estou com ele, de repente, minha alma para de doer.
Para de doer e meus olhos se enchem de lágrimas; Por ver que vale a pena a dor da semana toda. Por ver que vale a pena a doer a alma.

/É, depois de toda tempestade vem o arco-íris. Não importa quanto tempo dure essa tempestade.
E isso resume tudo.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Ela pensava silenciosamente 'será que os dias estão pendurados em um relógio quebrado e ninguém avisou?'.
O tempo não passava; os dias choravam incessantemente, junto com a chuva. As palavras corriam em seu cérebro numa velocidade tão grande, que ela não conseguia raciocinar direito. Não conseguia pensar em nada claramente.
Os potes de tinta tinham ficado no exato lugar onde ela tinha deixado à três anos atrás. E ela ficou lá; Esperando o tempo passar.
Esperando a hora certa pra preencher de cor os seus dias, que pra ela, poderiam estar presos dentro daqueles potes de tinta. Junto com as cores.

/Ela queria dar vida à sua própria vida.

Eram quase 3:30 a manhã, do dia 29/10/11 quando ela escreveu isso.