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sábado, 26 de novembro de 2011

Tenho medo de perder as coisas que andam me fazendo bem.
Só que dessa vez não vou fechar as mãos com força, e apertar a areia do mar fria, pra que ela fique e não vaze de minhas mãos quentes.
Nem abrirei as mãos pra que ela se vá, e minhas mãos voltem a ser frias.
Vou deixar os dedos entreabertos e dobra-los um pouco. Mas, só um pouco mesmo. Pra que a areia se sinta livre, pra fazer o que bem entender.
Não vou segurar, nem soltar.
Se a felicidade decidir ir embora, que vá.
Se decidir ficar, que fique.

/Será bem-vinda.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011


Ainda consigo respirar [...] Mesmo sendo tão difícil ultimamente.
Tudo está tão difícil, mas eu não estou me sentindo mal. Como eu disse... Ainda dá pra respirar.
Tristeza pra mim, é o sobrenome da dor. E a saudade, por uns dias, ela começa a odiar o amor.
Depois passa.
Tudo passa depois de um tempo [...] O que não passa é a dor.
Só ela.
Dor latente do infinito.
E vai indo. E vindo.
Assim como o tempo, que vem e vai. Envelhece. Como eu. Mas eu? Eu envelheço fora do tempo. E dentro dele.
E quem sabe ainda sobra tempo pra sonhar.
Pra viver.
Pra chorar.

Pra sobreviver.

sábado, 12 de novembro de 2011

A gente se fere. A poesia se fere.
Ela se fere tão funda e friamente que chega até doer na gente, quando encasquetamos de ler. Ler com a alma.
Ah, essa poesia [...] Leve e triste poesia. Ela nem sente as vezes. Nem sente a dor, nem a frieza. Deve ser pelo tempo que ela tem de vida [...]
O tempo envelhece, envelhece sozinho, coitado! Mas, só ele vê as verdades que andamos mentindo [...]
É. Nem sei como sei essas coisas. Mas, quem disse que o vento não fala?