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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Apenas um monte de palavras.

17 de julho.
Fazia frio.
O vento lambia tudo por que passava.
Aquele olhar penetrante, perdido...
Ela chorava.
Dizendo que era tudo o que ela sempre quis.
Fazia planos, pensava em como seria a vida, e pensava alto.
Queria agarrar o mundo com as 2 mãos.
Ela iludia.
Ela se iludia.
Ela queria viver algo que não estava apta a suportar.
E ele tentou dar isso a ela.
Ele lutou com unhas e dentes para provar.
Mas ela desistiu, como quem desiste de uma fruta podre.
Ele se sentia uma fruta podre.
No final das contas, ela não tinha nada a falar
Apenas um monte de palavras
Palavras essas, perdidas e sem emoção.
Palavras essas, que magoam.
Que ferem.
Que estupram seu ser.
Ele viveu até o último suspiro dela.
E ela desistiu de viver.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Pegou de leve mais deu impressão que não era quente; Hoje me derrete. E a bola de neve vai na direção que a ladeira desce, e eu quero que me leve; Se olhar à frente posso te mostrar que ainda é bom estar aqui, cuidando de mim, só de mim. Porque nada se move quando a prisão é na sua mente. Não tem liberdade;
E é quando um mundo novo pode te chamar atenção, e graças à você, hoje, finalmente eu vejo de verdade. Tendo essa visão eu até posso adivinhar o que foi guardado pra mim, ao lado do Sol. E vendo Seu olhar, impossível de evitar. E eu descansarei, já não sentindo dor. E eu posso viajar estando no mesmo lugar. Eu posso mudar sendo que eu sou.

/ Pra sempre sua, <Deus3.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A minha vida tá igual à uma parede velha, sabe? O tempo tá passando, rápido, e sem deixar vestígios. Dai, os pedaços estão caindo, pessoas partindo... Mas, sabe quando você sente falta? Tipo uma parede mesmo, quando a tinta velha começa a cair, e vai ficando uns pedaços grandes e podres de vazio.
É.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Diversas vezes ela se via à beira de um penhasco, prestes a pular mas sem saber qual pé usar pra dar tal passo. Mas enfim ela se joga, e mal sabe qual pé usou. Impulsionou o corpo pra frente o máximo que pode, para não bater nas rochas; O dia era nublado e a hora era por volta das 18. O vento era frio e lhe cortava as maçãs do rosto sutilmente as corando.
Chegava a ser agradável. O tapa que sentiu quando bateu na água é que não foi. Era como se seus ossos tivessem sido fragmentados. E depois, já envolvida pela água, era como se sua pele fosse mármore e seu sangue tivesse cansado de correr e parado nas veias. Os olhos olhos se fecham e o pesar que se sente é de que todo o cansaço de uma vida está todo em você naquele instante.
Um grito ecoa em sua alma. "Respire!"
Mas o pulmão só encontra água. Um segundo na superfície. A adrenalina dispara seu coração, mas a caimbra encontra suas pernas, os braços doem, e a gravidade fica mais pesada ali e a puxa para baixo quase que pelos cabelos.
Então escuta outro corpo que se atira nas águas geladas e escuras. O mar tem medo desse outro corpo. Ele não é fraco como o dela.
Não pense nisso como suicídio, ela sabia que alguém a iria salvar de si mesma. Ele a leva em seus braços para fora das águas turvas, manda o vento parar e apenas com um toque lhe une os ossos, tirou a sua frieza de mármore, dá cor e vida aos seus lábios pálidos e sopra fôlego de vida novo em suas narinas. E enquanto ela ainda tinha os olhos fechados Ele a abraça encostando seu ouvido no coração dEle, e canta sussurrante incansáveis vezes: "Ah, meu pássaro falante... Apesar de suas penas serem esfarrapadas e enroladas eu amarei você por todos os seus dias até que seu fôlego deixe sua delicada moldura."

Hoje eu acordei numa casa diferente, num quarto diferente, sem nenhuma muleta, sem nenhuma maquiagem, meus amigos estão ocupados, meus pais não podem sofrer por mim. Hoje eu acordei sem nada no estômago, sem nada no coração, sem ter para onde correr, sem colo, sem peito, sem ter onde encostar, sem ter quem culpar. Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz.

Tati Bernardi

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Cigarettes in your bed - Atto

Acabo de acordar; O mesmo pensamento. Quando esse inferno ira acabar? Eu sinto, eu lamento, por não mais te ligar. E ir na sua casa pra gente conversar, e você me ouvir tocar violão naquela sua cama.
Eu te comprei uns presentes, e fumei mais de 50 cigarros pra tentar tirar você da minha mente. E amenizar essa saudade de te ligar.

// E eu continuo com as tragadas, esperando você voltar.


Break Zumbi e Iris Campos (modificada)