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terça-feira, 31 de agosto de 2010


A sensação é de como se minhas pernas começassem a quebrar. Eu já estou andando por aqui (é, nesse lugar onde eu não sei exatamente onde fica) há muito tempo. Meus pulmões, eles começam a doer; mesmo assim eu continuo.
Eu estou sufocada em minhas palavras; como se tivesse uma corda em volta do meu pescoço. Eu não consigo acreditar que cheguei a esse ponto, e o pior é que nem sei como.
Eu não vou desistir de você, e essas cicatrizes não vão nos separar. Eu só quero te salvar de você mesmo.
Eu não vou voltar para casa esta noite porque, meu amor, eu tenho medo, acredite, eu tenho medo.
Este barco esta afundando. Há esperança para nós? Vamos ser capazes de sair vivos desse colapso? Feche seus olhos. Não há nada que possamos fazer. Parece que enfim, estou presa no meu próprio pesadelo.
Estou tentando adormecer a minha dor com garrafas de álcool e comprimidos fortes que me fazem perder metade da minha memória; e só te peço que não repare em minhas mãos tremulas, que não têm nada além de um vazio para segurar.
É como se eu não me aguentasse sob a porra dos meus pés.

Eu não vou desistir de você, e essas cicatrizes não vão nos separar.
// Por isso não desista de mim.

1 Comentário(s):

Sílvia disse...

E vamos rezar para que esse caminho seja percorrido.
Um beijo