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terça-feira, 10 de novembro de 2009

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Esperei, esperei e esperei, mas você não percebeu. E de repente tudo o que eu sentia não passada de uma simples pontada chata e aguda no meu peito. E o relógio ficou ao meu favor, e eu já não contava as horas nem os segundos pra te ouvir, ou te ver, que seja. Já nem me lembro mais como tudo começou, já nem lembro como eu fiz pra que isso terminasse. E eu fiz aquelas palavras que você disse, do jeito mais difícil de entender serem pra mim algo tão simples, mais que como o ar que respiro. Mais simples do que qualquer coisa. É, quem eu sou odiava quem eu era {ainda sou, sei lá}.
De repente a inspiração voltou, e eu jurava que era você quem me dava. E nossa, eu jurava tantas coisas. Eu jurava que você era minha luz, mas foi você mesmo que me levou à escuridão. E agora, estou caminhando a MINHA PRÓPRIA luz novamente.
Já foi. Não choro mais por você, não tiro o meu sangue por ti, não saio a noite sem saber pra onde ir. Mas, será que você não consegue ver minha alma gritando 'eu ainda te quero tanto!'? Seus pensamentos não podem decodificar. Nem isso, nem nada que venham de mim. Pois é isso que eu sou à ti. Nada.
Não sinto nada. Estou vazia. Sem nada.
Apenas isso.
Obrigado por estragar minha vida.

Ps: A cidade cinza sempre terá seu cheiro, mesmo embaixo aquela poluição. / A música que ouvia no dia em que te vi ainda não foi tirada de dentro de mim. / Que você fique longe, pra sempre, mesmo eu tendo que sentir seu cheiro, tão inevitável e diferente nesse mundo. Mais uma vez, obrigado por fazer tudo isso.

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