Tenho medo de perder as coisas que andam me fazendo bem.
Só que dessa vez não vou fechar as mãos com força, e apertar a areia do mar fria, pra que ela fique e não vaze de minhas mãos quentes.
Nem abrirei as mãos pra que ela se vá, e minhas mãos voltem a ser frias.
Vou deixar os dedos entreabertos e dobra-los um pouco. Mas, só um pouco mesmo. Pra que a areia se sinta livre, pra fazer o que bem entender.
Não vou segurar, nem soltar.
Se a felicidade decidir ir embora, que vá.
Se decidir ficar, que fique.
/Será bem-vinda.