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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Me sinto tão fraca. Tão frágil. Tão instavél. Me sinto tão sensível. Eu me sinto como se alguém pudesse, literalmente, me partir ao meio a qualquer momento. Eu não quero me sentir assim. - E as vezes eu sinto como se não soubesse o 'por que' de eu estar assim. Eu quero me sentir livre, mas, liberdade demais sufoca do mesmo jeito. Eu quero me sentir forte, mas no momento, fingir não é o meu forte.

// Quero parar de sentir tudo isso que está confundindo a minha cabeça. E isso não é com ninguém. É comigo mesma.

sábado, 29 de janeiro de 2011


As cores parecem fogos de artifícios, e o céu está com umas cores estranhas, que ela nunca viu antes. E isso dói tanto nos olhos dela. Mas, é assim mesmo. As noites não podem esconder os dias, assim como as lágrimas não têm porque parar de rolar do rosto dela. E as luzes invadem seus olhos, assim como ela está morrendo pra dizer 'apenas me tire daqui'.
Através de um manto de algo frio, ela sente alguém cantando uma música que ninguém conhece, mas, que pra ela é familiar; E parece que é isso que sufoca todo seu brilho.

// E ela está morrendo pra dizer 'apenas me tire daqui; tire-me de tudo o que me tornei'.

Eu deveria ter te beijado. Eu deveria, em vez de olhar pra chuva caindo, ter te olhado nos olhos, e ter te pedido pra ficar, em vez de tentar correr pra outro lugar, ou ter ficado olhando pro chão, num ponto fixo. Depois disso, eu deveria ter te ligado. Eu deveria ter gritado o teu nome, ou, na hora em que você estava indo embora, ter me virado e ficar te olhando partir.
Mas, agora, eu só estou olhando pra bagunça que eu fiz. E essa bagunça não é fácil de enfrentar, assim como você pegou meu coração de dentro de mim, e simplesmente foi embora, facilmente, vagarosamente.
Eu deveria não ter chorado. Ter aguentado mais, e ter visto uma segunda opção (a qual não existia) no meio de tudo aquilo. Minha cabeça agora está ocupada de tantos erros que seu coração cometeu contra mim.
E eu lembro, todo o meu mundo estava desmoronando quando você foi embora. E tudo o que eu sou (pelo menos, o que eu era), desmoronou. E isso pode demorar mais que o tempo que uma vida dura, pra sarar.
E a culpa é sua.

// Enquanto isso, eu fico observando a bagunça que minha vida se tornou sem você aqui.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Querido Deus,

eu sei que Você já sabe tudo que eu estou escrevendo mesmo antes d'eu pensar. Mas, mesmo assim vou escrever. Tenho algumas dúvidas. Na verdade tenho muitas, mas desta vez vou me concentrar em uma: o que fazer quando não sei o que fazer? Porque isso resume um bocado de interrogações em uma só. Depois eu escrevo mais.

Grata pela atenção já dada.
-sua Iris.


Você pode culpar as pequenas coisas. Você pode me culpar pelas batidas do meu coração. E sabe aqueles seus segredos? Fique com eles. Você pode me mostrar todas as suas cicatrizes que eu já conheço bem, e se gabar por tê-las conseguidos em dias difíceis, e pode falar 'que não precisa mais de ajuda'. Você pode dizer que está melhorando, está tudo bem. Eu entendo. Você tem tudo o que precisa, mas, nada está certo, eu digo, por mim. Porque eu também estou assim, mas, está tudo bem, você pode me culpar por isso também.
Há milhões de maneiras de aguentar a correnteza, mas, quando isso virar uma cachoeira de emoções descontroladas, eu quero ver você dizer 'que não precisa de ajuda'.

// E sim, você pode me culpar por isso também.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Eu falo muito. Talvez seja essa minha forma de quebrar o silêncio que me consome. Mas, não soa do mesmo jeito quando ninguém está realmente ouvindo. Nós tropeçamos nas nossas vidas, procuramos uma mão para segurar alguma dúvida que precisamos encontrar. Um certo algo, um certo alguém.
Apague as luzes, e o que te sobra? Abro minhas mãos, e descubro que estão vazias. E apertando meu rosto contra o chão, preciso encontrar uma razão. Apenas procurando em qualquer canto, por algo em que eu possa realmente acreditar.
Você tem muito e gasta todo seu tempo colecionando vento e descobrindo que não é o suficiente. E não importa o quanto você tente, você nunca acha o que procura.

// Apague as luzes, e o que te sobra?

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Porque as pessoas nunca pensam na possibilidade do 'se não'?
E se eu não conseguir esquecer ele?
Parece que as pessoas hoje em dia se fazem forte, em algo que não é necessário. Querem mostrar o quão grandes elas conseguem ser, mesmo com todos os problemas e lembranças, sufocados em suas gargantas. Se tiver que chorar, chora, sabe? A força não é nada, é apenas a sua capacidade de esconder a dor.
Dai quando você está mal, vêem com aquele papo de 'mas imagine, se você tivesse perdido isso, isso e isso... eu superei, não sei o que'. Ok. Mas agora me diz, se cada individuo é especial e diferente, os problemas com certeza tendem a ser diferentes, com a sua gravidade conseqüentemente, diferente.
Ele se faz de forte, mas no fundo está pior que eu.

// Afinal, se não fôssemos tão diferentes assim, eu acho que conseguiria esquece-lo facilmente.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A mente dele está feita, o amor se foi. Mas agora é fácil de ver, que ambos estão seguindo o seu caminho. É, dói viver nos dias de hoje. Mas quem disse que ele não se sente morto assim como eu?
É difícil lembrar do dia em que abandonaram seu coração. É difícil respirar sem vontade, mas, é involuntário. Assim como o fato de sofrer e amar ao mesmo tempo. Difícil de aceitar que tem que ser assim, embora o tempo seja complexo, e que agora estão rodando milhares de estrelas cadentes no mesmo estômago, o mundo dá voltas, e tudo volta pro lugar.
Simplesmente, voltas. Voltas que só param de rodar num mesmo ciclo, quando tudo está certo. Voltas. E tú voltas.
Eu sei que voltas.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

And I'll wait for you again. Forever. Even if this forever, maybe can be never, cause, really, you don't know how much i love you.

// You just don't know.

E você sabe.

Que seja.

Eu estou tão 'qualquer coisa'.
Pouco me importa se chova agora, ou chova mais duas semanas inteiras.
Aquela mensagem não chegou, não recebi um e-mail, o telefone não tocou e o mensageiro não soou um alerta, e não vi nenhum sinal de fumaça.

// Então que se explodam todos os etc.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Eu só não quero que você vá, não importa o que aconteça, não importa o quanto as pessoas queiram ou o quanto nós mesmo desejarmos isso algumas vezes, eu não posso ficar sem você, não posso imaginar como seria sem você. Ainda que isso consuma o que acredito, o que penso, porque, eu me pergunto: o que há além do que sinto? Então amor, o que existe além de nós dois? Não sei o que há depois, sei que não lembro como era antes, porque o hoje me consome, o agora é tudo o que sei, sei que é você hoje e vai ser amanhã e é isso que me importa, é isso que quero saber, não quero que vá, quero que fique além de aqui dentro de mim, quero que esteja aqui quando eu abrir os olhos.

sábado, 1 de janeiro de 2011

São 4:16 da manhã, e eu não consigo dormir.
Eu queria achar algum motivo além de ''você'' pra dar à minha insônia, mas, é tão evidente. E dói tanto. Eu realmente não sei o que eu fiz.
Talvez, o problema seja eu. Porque é impossível, eu me lembro disso acontecendo, mas, foi quando eu comecei a deixar de dar valor pra mim. Eu devo ser, na verdade, muito calma e compreensiva com quem gosta de foder com a minha vida, isso que é o problema.
Eu sou o problema.
O filme repetido, é chato. Mudando o cenário. Mesma faca, afiada demais, só que no mesmo buraco. E dessa vez, mais fundo.
É difícil perceber que eu não consigo te passar a seguinte mensagem: ''Hey, eu estou do seu lado pra tudo, e a tua falta de tempo, e seus problemas, e suas manias chatas, e seu jeito, e seu cabelo, e cada detalhe em você não fazem isso mudar, ao contrário, só me faz te amar mais. Só me faz te querer fazer feliz cada vez mais.''
Eu só sei que eu prefiro te ver bem do que te forçar a algo, então, eu vou deixar essa faca aqui, latejando bem onde você a colocou, e ninguém vai tirar. Ninguém. Porque dói mexer no que não muda, e no que não cicatriza. Dói demais, até porque nem eu sei tirar daqui.

//E nem o tempo.