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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

- exposing myself own.


Dezesseis invernos.
E muitos dias sem dormir, e sem comer, e sem vontade de fazer nada. Só um aviso: Esse sorriso na foto é mais falso do que todas minhas poesias/melodias que fiz sobre 'amor' (ou alguma coisa do gênero) o qual eu não sinto. Deve ser isso que eu ganho pelo pensamento ilusório.
Queria começar esse texto fazendo o que eu tentei fazer o dia todo: mostrar pra mim quem realmente eu sou.
Primeiramente, eu sei que não existe uma pessoa mais direta, irônica, e estúpida no mundo do que eu. Eu sou assim até comigo mesma, eu acho que não tenho pena de nada. E nem deveria ter, afinal todo mundo tem que ouvir o que deve ouvir, não o que quer ouvir. Sei lá, pode parecer ignorância, mais é meu jeito, sabe? Eu não gosto de esconder nada do que sinto, nem que eu não sinta nada, eu tenho que mostrar isso; e isso me irrita. Eu também não sei pra que me expor assim, e nem sei porque eu tenho que pensar sobre isso, mas que seja.
Eu sou aquela pessoa, que de norte ao sul é vazia; e que do leste ao oeste é tão cheia, que eu acho que já não cabe mais nada nessa lista que eu estava pensando em fazer agora mesmo, mais desisti.
Sabe? Eu nem ao menos sei o que eu quero da minha vida. Eu nem ao menos sei {pelo menos acho que não sei} quem sou eu na verdade. Ah, sobre minhas feridas? Bom, eu tenho muitas em carne viva ainda; eu acho que estou aprendendo a curá-las, e com isso, aprendendo a sorrir, nem que esse sorriso seja falso. Em falar nesse sorriso meu... Na boa, não existe sorriso mais feio do que o meu, e eu não estou falando isso pra alguém me falar 'pare de frescura, Iris' eu estou falando, porque é verdade. Eu odeio meu sorriso.
Sei lá, as vezes eu olho pro mundo além de mim, pra ver o que tem lá pra mim insistir em viver aqui, dentro de mim, quietinha. Eu tento sentir, tento ver... Chego até questionar, mais eu acho que nunca vou entender. Nunca vou me entender.
Eu tenho que parar de fazer muita coisa, parar de fumar, parar de falar das coisas que não voltam. Eu tenho que entender que elas simplesmente não voltam. Eu tenho que esquecer nomes, e momentos. Pra que lembrar? Me digam, pra que diabos lembrar? Fodac.
Eu tenho que ser forte a maioria das vezes, ou de vez em sempre. Eu sempre tento ser eu, mesmo eu sendo fraca e me fazendo de forte; eu sei lá. Eu sei que é contradizente, mas, eu sou assim, e eu não mudo.
Esses meus acordes depressivos nesse meu violão que acompanha cada batida do meu coração, expressam um mundo dentro de mim nem eu mesma conheço. Eu tenho que saber a diferença entre ''sorrir na depressão'' e ''sorrir em depressão'. E eu tenho que tirar essa agonia de mim também. Eu realmente tenho que fazer muitas coisas.
Ah, eu tenho que realmente aprender a receber elogios, porque eu realmente, não gosto deles.
Eu tento acertar meus velhos erros com novas oportunidades que mais pra frente, serão escolhas; Eu tento não pensar nisso, mais eu sempre faço isso, principalmente em dias de calor, e eu nem sei por quê.
Em setembro não chovia? Estranho, antes de ontem eu pude jurar que ia chover, sério. Eu estava acostumada a dormir no meu aniversario, mas, não foi bem assim. Fez um sol escandaloso, e eu meio que fui obrigada a fazer o que eu sempre sonhei em fazer em um dia especial pra mim.
Subir no telhado e ficar vendo o céu é de rotina, mais a merda dos meus dias são tão corridos que nem isso eu estava conseguindo fazer ultimamente – estava sentindo falta-. Eu fui pra lagoa, eu vi as nuvens. Algumas, digo eu. - Antes de ontem tinha um monte delas no céu, e eu podia jurar que elas me observavam. E eu acho que não choveu porque o vento que força as nuvens se baterem e racharem pra sair a água fria de dentro delas, ele está soprando aqui dentro, está me rasgando em mil partes. Sabe? Aquele vento de rachar os lábios? Tente sentir ele rachando seu interior. É assim mesmo. - Enfim, as nuvens estavam me fazendo bem hoje.
E eu tive a sensação de que esse foi meu melhor 'aniversário' se é que as nuvens significaram algo pra mim. - Eu tive a sensação de que elas eram absolutamente tudo o que eu tinha em mente, e que me fizeram esquecer tudo o que eu sou ou deixo de ser. -
Deve ser assim, um dia a razão de tudo vem. Dai você vê o que realmente importa; Daí você vê quem se importa.
É, pode ser melhor.
No entanto, eu ainda não sei quem eu sou. E ainda não conclui qual é a moral da palavra 'ser' aqui dentro de mim. Ainda não entendi.
Mas, que seja.
O nome já diz: apenas um monte de palavras.
Nada faz sentido.
Nada, e se faz ele só se encontra dentro de você, onde nem você mesmo pode ver.


- Diario de Iris Campos, dia 01/09/10 . E é, eu também não entendo nada.

2 Comentário(s):

Delf, T disse...

nada faz sentido, e o calor é tão chato.
estou sentindo falta de chuva.
porém sinto mais falta de você.

Iris Isis disse...

<33