BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS »

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Um {não} amor perfeito


E eram dois. Um amor que nunca nasceu, uma história que já morreu, sem ao menos ter explicação de como tudo aconteceu.
E foi assim, e isso se prolongou por dois meses sem fim, e ela percebeu muito tarde o quanto amar gera ódio.
Viver dói e ela não se importou em sofrer por ele já que era amor, e viver assim tão longe morrendo de saudade.
E eles se viram, não trocaram olhares porque não queriam; uma discussão um dia antes tinha ferido-a, e ele indiferente, apenas sorrindo.
Sorriso lindo! Ela o observava de longe, mas ficava sempre mudando de lugar, e achava que, talvez, daquele outro ângulo seu cérebro ia se tocar que a realidade estava ali, na sua frente e gravar aquelas imagens de algum modo.
Viver dói e ela não se importou em sofrer por ele já que era amor, e olha-lo para depois morrer de saudade.
E eram três. Dias depois a garota perfeita pra ele apareceu, e então a do começo entendeu e não escondeu, e demonstrou o medo que sentia.
E assim se foi, o amor que tanto esperou. Então ela se despedaçou, e quis morrer já que não existe amor.
Viver dói e ela não se importou em sofrer por ele já que era amor. E o esquecer, mesmo já morrendo de saudade.
História frustrada? Ela só estava apavorada e começou a andar por ai, de madrugada. Mas no que adiantava? Via ele em outros rostos, em sentidos opostos, e não sabia se queria se encontrar.
E ela se rendeu, pediu pra garota perfeita cuidar do que era seu, quis matar o passado que já morreu, e saiu da vida dele que agora era dela.
Viver dói e eu não me importei em perder o amor que eu sempre sonhei, e eu pensava que eu ia conseguir esquecer.
Na verdade, isso nunca se foi, e eu agradeço pela vida dos dois, já que me fizeram ver pontos de vistas que nunca vi e pensei antes, que nunca sonhei e encontrei antes, e metas que nunca pensei que ia chegar.
É, viver dói.

Vida, me consuma.

0 Comentário(s):